domingo, 1 de abril de 2012

_soneto de possE

É meu, somente eu posso meter a mão;
no meu terreno só admito que eu pise
nem pense em tocar no meu sim, talvez, ou não
é dela o meu riso e o meu carinho, caso precise.
não venha você querer o riso dela
ele é meu, bem como o é todo o resto
não me obrigue a trancá-lo numa cela
até aprender a medir cada seu gesto.
portanto agora não a chame do que queira
pense bem antes em quem vai te ouvir falando
não tens pedaço, ela é minha, é inteira


estarei aqui, estarei aqui observando
se respiras o ar dela, se sentas em sua cadeira
eu sou a sombra que te segue, te estudando.

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