quinta-feira, 1 de setembro de 2011

_dublado

E é o seu rosto que me vem quand'eu tudo paro
As notas sopradas e as músicas que fizemos...
O silêncio para o qual tomo fôlego e declaro:
Os segredos que gritamos quando, quietos, nos vemos.
E eu caio naquele mesmo limbo de memórias
Dano a recitar as linhas ainda por escrever.
Canto bem alto, conto no salto as nossas histórias
Falo (d)àquela que não sei se posso ter...
Rezem por mim, ó leitores a quem dou segredo;
peçam por este que confessa o que há em si!
Poetas não podem pintar os seus quadros com tint'e com medo;
este não consegue ditar os seus mundos quando ela sorri.

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