Eis que o acaso reservou belo presente
Num encontro tão fortuito quanto o do vento
Que nos toma sem que ao menos nossa mente
Saiba dizer em quantos mundos se divide um momento
Como quem sorri enquanto dorme ela surgiu
Numa esquina a mais do trajeto a encontrei
Numa curva do rio em que nado, ela, sutil
Cativou-me qual o Príncipe Pequeno que vira Rei.
Levou-me a algo ond’eu não era esperado
E lá fiquei, pois com ela estava o mundo.
Esmolando seus risos, o poeta ‘convidado’
Soava notas com sua flauta e seu querer profundo.
E é seu corpo desenhado que quero percorrer
Cada traço dela quero em mim, como um escrito
O céu laranja da madrugada diz que não posso ter
O que hoje vi e pareço querer em mim, admito!
‘’Farra’’, eis teu nome em sílabas invertido
E as lembranças daquela noite eu quero em mim.
Mas ainda mais, quero o que não foi dividido
O beijo de ambos, o gosto do riso, o dar-se sem fim.
auehauehuahe genial
ResponderExcluirA beleza e o mistério do poeta que tanto invejo: em versos curtos, um mundo de sensações!
ResponderExcluirAté, meu Amigo...
Caríssimo, agradeço em demasia pelo comentário! Esmolo tanto um comentário diário que seja rsrs abraço mais que grande!
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