"Vi eu a musa de meus devaneios.
Quis me esconder, disfarçar, e apaixonei-me. Ah
vil sina! Suceder o que não se imagina, até perder
(mesmo o que não se chegou a ter).
Esses beijos fortuitos que não eram meus,
este seu calor de mulher-menina que me furta os sentidos!
Qual poeta medieval que anseia por sua senhora
assim eu ainda devoto-lhe meu desejo
puro, casto.
Por mais que pesar haja em não ter-lha
no afago de meus braços.
És quem não cesso de querer..."
André, o Marques
Caro, poeta, amigo! Gozamos dos mesmos deleitosos gostos pelas letras e poesias. Ah se a humanidade se enveredasse por esses vieses dos incautos apaixonados por tudo isto... Digo-lhe que indubitavelmente este mundo seria bem mais aprazível. Como outrora se parava para cantar os versos, hoje também deveríamos ter esse dileto ato de encantamento! Um poeta reconhece a poesia no outro!
ResponderExcluirÉs poeta...
Grande abraço!
André Marques