sexta-feira, 16 de abril de 2010

_onírico


Muitas pessoas ousam nos interromper enquanto da caminhada. E no decorrer deste trajeto que se alcunhou como vida, outras poucas pessoas provam que tudo isso é um sonho que temos o prazer de partilhar com elas!

É p'ra tanto que escrevi este poema, para uma menina, uma mulher, uma mestra. Revolta e imprevisível como o Mar, aconchegante e iluminada, contudo, como o Sol.
Eis, a vocês, o poema "Onírico":

'Você é sonho que tive o prazer
De viver quando de olhos abertos
Sonhamos juntos sobre o injusto viver
De cantar e gritar, de não estarmos certos.

E em escadarias de risos e romances
O que plantei germinou em inverso
Neste universo de tristes e malditos lances
Nossas escadas são estrofes, cantos e versos.

Ao inverso também foi o tempo e a vida
Os sons que nos chegaram em tempo de amor
Os sonhos que, dormindo, eram-nos ‘ida’
E o acordar sem os sonhos, era-nos dor.

Mas sempre as perguntas e respostas
Tiravam o meu chão com maestria;
E minha cruz de hastes negras e transpostas
Era o riso que eu amava sonhar que ouvia.'

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