sente a semente que brota sem fim;
repete o repente, refaz o refrão
dê um trato no quarto, vem morar em mim.
sai da lembrança do que não viveu
escreva comigo nossas letras 'stórias
levo a você o que ainda não leu
escrevo e vou ser nossas belas memórias
o tanto que separa o que tive do que não
os anos entre o primeiro 'oi' e um adeus
retornam como a chuva que nasce do chão
pra logo depois cair da morada de Deus.
e como quero te escrever coisas não lidas
como quero fazer conhecidos os segredos
quero escrever, beber e ouvir o som de vidas
quero dizer o que há na mente, longe dos medos.
és a porta para a paz tão procurada
és as linhas qu'inda quero saber de cor.
olho atrás e vejo tão percorrida estrada,
só que à frente repousa um caminho ainda maior.
mas que não viva o poeta só de sonhar
que não esteja o conforto dele só na escrita
queira o fiho aquilo qu'o Pai desejar,
pois quando o corpo silencia, a alma grita.
e termina a confissão justificada
caverna onde o poeta ergueu seu canto.
eis aqui sua alma em fogo grafada
eis o poeta, que em vergonhas se fecha em seu manto.
p.s.: àquela que eu conheci duas vezes e com quem, hoje, divido a mesma fé e a mesma segunda voz nas músicas!
p.s.: àquela que eu conheci duas vezes e com quem, hoje, divido a mesma fé e a mesma segunda voz nas músicas!
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