Eis o primeiro poema do novembro
O grito quieto de tempos antes vem agora
É de escrita e de convenção que lembro
Eis o querer falar de tudo e ir embora
Duma levada só vem meu dizer guardado
Tudo que pôde aconteceu nesta só vez
Há vontade de dizer tudo, e irado
Vem o relato do gira-mundo neste mês.
Retalhos, é o que trago amigo, retalhos
memórias do que sequer terminei de viver
Curvas de vida que nem trilhei ainda, atalhos
Chão de nações e de ilhas que não vi nascer.
Terminadas, confissões, rimas e escritos
Fecho as portas do registrar e da lembrança
Virá um novo mês, e outros gritos
Você é um saudosista de coisas que nunca viu e nem experimentou...
ResponderExcluirLndo poema. Acho que gosto de todos eles.
Eu sou o que busco. mas tive muito medo ;me pergunte porque
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