domingo, 27 de março de 2011

_messias de metal

Se todos os teus Messias são cegos,

amigo. Convido-te a comigo passear.

Fugir de tudo que nos machuca os egos

cantar na alma o que, na voz, nos faz gritar.

Vamos atrás do sentido nas coisas corrente

O sentido do sangue que corre pelo véu.

O véu que vimos vai e volta, você sente?!

É como o chão ao avesso – inverso do céu.

E essas escadas que nos convidam não existem,

pois cada degrau que pisamos pereceu.

Em nossas ideias e nas mentes que não mais resistem

são os sonhos velhos, dos quais acordei. E não sou mais eu.



p.s.: para Alexandre, o que lavra!